Gripe: vacina, sintomas e tratamento

Até 3,5 milhões de pessoas desenvolvem quadros graves dessa doença todos os anos.

Por Chloé Pinheiroaccess_time6 maio 2019, 15h16

Gripe é uma infecção viral que afeta especialmente as vias aéreas e o pulmão. Para contraí-la, basta entrar em contato com secreções de pessoas infectadas. Após um espirro ou um beijo, o vírus Influenza se adere às células do aparelho respiratório do novo hospedeiro e passa a se multiplicar em alta velocidade. Para responder o ataque, o organismo aumenta a produção de muco e a temperatura corporal — daí vem a coriza e a febre.Como a gripe também provoca uma leve inflamação nos músculos, o corpo tende a ficar dolorido.

Principalmente em indivíduos com o sistema imunológico fragilizado, essa enfermidade pode evoluir para uma pneumonia. Há situações raras nas quais ela desencadeia um infarto — mas, nesses casos, via de regra o paciente já sofria com uma doença cardíaca. Ao contrário do resfriado, que progride lentamente, a gripe aparece de uma vez. Em geral, ela não persiste por mais do que uma semana.

Sinais e sintomas da gripe

  • Calafrio
  • Febre
  • Dor no corpo
  • Dor de cabeça e nos olhos
  • Sensação de ardor no peito
  • Coriza
  • Tosse
  • Congestão nasal
  • Náusea e vômitos (especialmente em crianças)
  • Fadiga

Fatores de risco

  • Imunidade baixa
  • Limpeza inadequada das mãos
  • Frequentar locais fechados e com muitas pessoas

A prevenção

Pessoas acima dos 60 anos, crianças, grávidas e portadores de doenças cardíacas devem se vacinar anualmente. Isso porque o vírus sofre mutações com o tempo — e a vacinação protege contra o tipo mais provável de se disseminar no ano em questão. O restante da população também pode se submeter às picadas (isso contribui inclusive para o vírus não se espalhar com tanta facilidade). Evitar locais fechados e cheios de pessoas, especialmente durante os meses mais frios, diminui os riscos de contágio.

O diagnóstico da gripe

Ao surgirem os sintomas, vá ao médico. Só ele diferencia a gripe de outras infecções, impedindo que males mais sérios sejam disfarçados pela automedicação. Embora muitas vezes o exame clínico feche o diagnóstico, exames de sangue e análise do muco expelido por nariz e garganta podem ser solicitados para identificar a presença do Influenza.